Óh, mente da minha mente!
Oh, tu, grande paz q não se vê...
Eu não quero mais morrer sem ao menos ter nascido...
Não quero mais viver se não for pra ser morrido...
Eu não quero o meu querer que é um querer não querido...
E não quero mais o ver posto que o visto é sem sentido...
Sim eu quero; eu quero o fim do fim que é sem sumiço...
Sim, eu quero; eu quero o total descompromisso...
Sim, eu quero; eu quero o que ressoa em uníssono...
Sim, eu sei; eu sei que não me esmero mas preciso...
O som, a voz, a palavra, a imagem-pensamento...
De dentro, lá dentro nasce a emoção que nos arrasta...
Uma corrente forte, de aço; um nó que não desgasta...
Vergasta a mente humana e se ri de que não basta...
A vida passa e nós passamos no sonho passado...
A vida canta e nós choramos delirando acordados...
A morte chega e despertamos então atrasados...
A morte passa e nós voltamos, denovo enganados...
O porque do porque não se sabe e não se viu...
A resposta da resposta, quando veio, partiu...
O eu que a si continha, de repente, sumiu...
Quando a paz que se não tinha, sozinha, surgiu.
L. Janz - 07/2006
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