terça-feira, 14 de abril de 2009

A Filosofia também congestiona


E não é pra menos... A necessidade de uma ecosofia é premente, quando se analisa a condição ambiental dos grandes centros, lotados de comunicações, sinais, placas, outdoors, rumores, sons... enfim, toda a parafernália que se juntou ao modo de vida atual, e que caotiza o ambiente metropolitano. Somado é claro, à insuportável descarga diária de carbono e outros gases tóxicos, liberados constantemente pelos automóveis.

A filosofia, filha da physis (natureza), é uma atividade cuja participação na cidade é duvidosa. De fato ela pouco tem participado da polis, deixando isso aos políticos.

Em geral ela tornou-se uma trama cognitiva que é a própria tradição filosófica, entendida em geral como um sem fim de discussões, pareceres, contra-pareceres e etc. Tal ambiente simula o trânsito congestionado das grandes cidades.

O ambiente do filósofo é um caos, quando procura abrir-se á informação universal.

De toda forma, apegar-se a partes, a particularidades não é de bom tom ao filósofo. Por natureza e vocação ele tem de abrir-se a este todo caótico que é a cultura filosófica e humana nesses tempos. Isso é trânsito, cruzamento.

O mundo da filosofia é semelhante ao do trânsito.

A verdade da cidade para nós chama-se congestionamento.

É preciso uma ecosofia. Sem é claro, jogar fora o conhecimento da tradição cognitiva, que reunimos sob o nome de epistemologia.

No mais, é respirar o ar da Chapada e ver suas estrelas.

O ambiente filosófico, também congestiona.


Filósofos do Planalto Central - 2009
http://www.filosofosdoplanalto.org.br/

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