segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Não tenha pressa – vamos desacelerar um pouco.

É preciso que haja espaço.


Não tomemos decisões apressadas, pois que, no curto espaço de alguns minutos, todo o nosso cenário interno pode mudar completamente...

Aquilo que ainda há pouco era a coisa mais importante do mundo, num breve instante de respiração pausada e ela se mostra vazia de significado...

Ao longo de nossas existências, muitas e muitas coisas ganham e perdem sentido umas após as outras; não há como evitar...

Projetamos aquilo muito que deve nos tornar felizes e realizados e seguimos buscando de tentativa em tentativa, incansavelmente...

Isto com certeza é parte do exercício de nosso eu-profundo procurando se descobrir a si mesmo através da experimentação...

E nessa busca pelo verdadeiro sentido, muitas vezes e muito facilmente nos perdemos em personagens que acreditávamos fossem a glória da bem-aventurança...

Porém, novamente tudo se transforma e nos vemos denovo sózinhos e desprovidos de valor ante a insondável dança da vida...

Então mudamos rapidamente de direção no afã de encontrar novos referencias para mais uma configuração que nos sustente...

Assim é que continuamos nos debatendo de representação em representação enquanto permanecemos apenas no nível do Ego...

Nossa batalha cega pela imitação de modelos que nos cantam a beleza estética, a fama, a riqueza e o reconhecimento não nos permitem enxergar nossa natureza luminosa...

Esta é a essência que desabrocha de nosso profundo silêncio e que é a perfeita expressão do Amor Maior em nosso íntimo...

Esse inequívoco sentimento de ligação com todas as coisas que nos desperta a visão da Realidade para além de todos os aspectos...

Isso é o que acontece quando desaceleramos para nos colocar em sintonia com o desconhecido que habita em nós...

Sem pressa e então conseguimos diminuir o fluxo descontrolado de pensamentos, emoções e ansiedades que nos dominam e nos aprisionam...

E com essa calma surgida, com essa tranquilidade profunda, então rompemos o sutil invólucro que existe entre o que pensávamos que fossemos e aquilo que realmente é.


Namastê, Leonardo Janz.

2 comentários:

  1. Ai, eu sou uma aceleração a todo vapor, uma trovoada como minha mãe dizia... não sei parar, a não ser qdo estou em casa no meu quarto!!! hehehe

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  2. O mundo moderno encheu-se de aceleração.
    Bummmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
    Estourou...
    A boiado estorou, rsrsrsrs.
    Sublimes abraços

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