sábado, 3 de dezembro de 2011

Dois – cuidado, presença, direção




Inspiração: WN, DK, LJ, TL, DA, MK.


“A certeza de amar e ser amado dá robustez aos espíritos, tornando-os mais luminosos, mais confiantes e originais.”


Relacionamentos afetivos (verdadeiros) são mesmo bastante difíceis e complicados, mas, não são impossíveis, como muitos insistem em dizer ainda hoje em dia. Pra se estar com alguém, realmente, há que se ter, em primeiro lugar, um sentimento legítimo; depois, há que se ter também muita coragem e determinação.

Esse segundo aspecto diz respeito justamente ao muito dos problemas, de ambos os lados, que aparecem com o passar do tempo, e que, sem a devida cumplicidade e coragem, não se abrem e não se tratam. Os ‘defeitos’ de ambas as partes com certeza muito incomodam, quando não ferem e machucam mesmo – daí a necessidade de se os “combater”.

Elencando, por assim dizer, os “maiores” princípios e virtudes para o sucesso num relacionamento a dois (do muito que já lemos e também de nossa própria experiência) podemos como que resumi-los na seguinte ordem: afinidade (princípios/valores comuns e/ou, visão de mundo); sonhos compartilhados; carinho; transparência; respeito; atenção/cuidado (para com tudo que é do outro) e, o compromisso/lealdade.

Sem que haja estas “coisas” e que se progrida diante das mesmas, ao invés do contrário, não há como, realmente, uma qualquer tentativa de união ober sucesso. Sem estes ingredientes fundamentais, o máximo que se pode conseguir e manter, sem dúvida, é uma boa e descompromissada amizade colorida.

Escrevo isso para ti e para mim mesmo (principalmente) bem como para os nossos amigos e amigas, que, eventualmente, se possam beneficiar de um qualquer algo aqui escrito. É o nosso dever, de todos nós que dizemos levar uma vida pautada pela honra, não fugir do que é correto, por mais estreito e por mais espinhoso que seja o caminho que “não é torto”.

A evolução de um “mero gostar” para um amor de verdade, não é “coisa” que surge de modo espontaneo (do nada) sem que haja muita vontade, muito trabalho, muitos arranhões e mesmo muitas feridas no “aparar das arestas”. Vai-se ofender um ao outro; vai-se machucar um ao outro, quando não, mesmo, do magoarem-se mutuamente aqueles que se assumiram num legítimo compromisso de se elevarem.

Enfim. Que ninguém é perfeito, não resta a menor dúvida. Todos somos altamente falhos, carentes, muitas vezes sombrios, e mesmo, de baixa auto-estima. No entanto, quando o sentimento é verdadeiro, e o compromisso, pois, inquebrantável, a transparência e a cumplicidade se mostram soberanas nas aberturas e diálogos sinceros. Tendo, assim, estes princípios como base, que busquemos, que “lutemos” e que sejamos todos felizes.


L. Janz, 08/11/11.

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