Eu sou o sonho da forma
Quem todos têm sonhado...
Sou a formação mutante que
Em todos tem andado...
Sem idade e sem substância
Sou aquele que ainda não é...
Pois o querer me faz criança –
Uma mente pueril que nada vê.
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Eu, você e tudo faz-se,
Não mais do que mera miragem.
Quimera num pó de serragem,
Q o Multi-verso agora varre...
Quiçá, para lá de toda troça,
Temos sido da forma o pesadelo.
Somos nós a agonia de um anelo;
O desejo de q o todo si refaça...
A beleza de hoje jaz sem graça;
É mais uma desgraça que beleza.
Eis então que a mente retrocede...
No espelho de novo ela se mede:
Se ela cede á verdade, natureza;
Ou morre da imagem que padece.
L. Janz
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