Aquela palavra que em si já não cabe,
Se perde e não pode ser expressa.
Assim vira poesia, + do que depressa,
Um lenitivo para a alma que invade.
Não pense que o contar n tenha graça.
O espírito está no que se esquece!
O fugaz do pensamento é nosso troça,
É brincadeira de criança que não cresce.
Um soneto é demorado de entender,
Não só do que se lê mas do que conta:
Um calculo de sílabas não bem-ditas.
Se transpassares o espírito da tinta,
Então verás q o silencio não se compra –
Este exercício, é do mais alto poder!
LJ – 08.11.10
É, meu caro irmão, a vida é demorada para se entender, da mesma forma que um soneto; todavia a "busca" se torna um lenitivo para a alma sedenta... Um grande abraço!
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