*Imagem: Talita Lopes; *Texto: Leonardo Janz.
Não me peçam pra falar... Opiniões... O que desejo...
Eu só quero me esforçar naquilo tudo que eu vejo.. No como vejo.
Não me peçam pra falar... Ostetanções... Porque almejo...
Eu só quero é olhar p/ o muito do que penso.. Do como penso.
Não me peçam pra falar... Bajulações... O que eu protejo...
Só quero mesmo é lapidar as emoções.. Onde fraquejo.
Não me peçam pra falar... Teorizações... Prum mundo cego.
Só preciso trabalhar no entre-mundos.. Que eu carrego.
Não me peçam pra falar... Mais confusões... Que eu me nego.
O necessário é navegar.. Só mais amor e menos ego.
Não me peçam pra falar... De salvações.. Que eu nunca prego.
De tudo mesmo o que há.. Só o que fazes, considero.
Não me peçam pra falar... Rotulações... Que é sempre um erro.
Tua verdade é como vives.. E é só isso; sô sincero.
Não me peçam pra “fechar”... De conclusões.. Já foi-se o tempo.
Aqui-agora e eu só espero.. Do universo um recomeço.
L.Janz. 26/11/11
Uau!! Minha sensibilidade ficou em ebulição,por assim dizer...minha nossa, transformação completa!E ela acaba sempre por chegar.
ResponderExcluirE essa construção do poema... tipo casulo, brilhante! Só podia dar em voo de borboleta. Vale parabéns de novo Leo.:)